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07.05.2019
PSD de Famalicão debateu o sindicalismo em Portugal
É preciso mudar mentalidades e conseguir que as pessoas olhem para o sindicalismo não com uma lógica e conotação política, mas como uma ferramenta de aperfeiçoamento da democracia. Esta foi uma das conclusões retiradas do debate/conversa “Sindicatos: arma do passado ou ferramenta do futuro?”, que o Partido Social Democrata de Vila Nova de Famalicão promoveu na passada sexta-feira, dia 3 de maio, em Riba de Ave.
A iniciativa decorreu no âmbito das comemorações do 25 de Abril e do Dia do Trabalhador e teve Lúcia Leite, presidente da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros, Joaquim Daniel Rodrigues, da União e Sindicatos de Braga, Vitor Sampaio, do SINDEQ - Sindicato das Indústrias e Afins e o empresário Miguel Soares, da Partteam, como principais oradores.
Nas palavras do presidente da comissão política do PSD de Famalicão, Paulo Cunha, a iniciativa traduziu-se “num rico e profícuo debate sobre o passado, o presente e os desafios de futuro do sindicalismo em Portugal”.
Paulo Cunha considera que a atividade sindical em Portugal está a mudar. “Já não debatem só a questão salarial, preocupando-se com outras questões importantes como é o caso da compatibilização do trabalho com a família, a formação dos seus recursos humanos e a relação entre patrões e trabalhadores”.
O autarca famalicense deixou ainda um desafio às estruturas sindicais portuguesas. Paulo Cunha lembrou que “os autores e promotores das ações sindicais não são quem, na prática, sofre com essas mesmas ações” e, por isso, o edil lançou o repto para que se encontrem “novas ferramentas para que a ação reivindicativa seja não menos eficaz do que aquela que resulta das greves”.
Recorde-se que a iniciativa foi promovida pela Comissão Concelhia do PSD de Famalicão em conjunto com os Trabalhadores Social Democratas, a Juventude Social Democrata e as Mulheres Social Democratas de Famalicão, inserindo-se na estratégia do partido de abertura à sociedade civil e de contributo à solidificação da democracia e à construção de uma sociedade mais participativa e esclarecida.