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29.04.2019

Paulo Cunha contra a padronização dos investimentos europeus

“Apostas de investimentos mais direcionados, elencados de acordo com aquilo que são as especificidades de cada território potenciando desta forma aquilo que são as principais forças de cada um”. É este o desafio que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, deixa aos deputados europeus que vierem a ser eleitos na sequência das eleições do próximo dia 26 de maio. A mensagem, em jeito de análise, foi deixada hoje pelo autarca famalicense a Lídia Pereira, o segundo nome da lista do PSD às eleições para o Parlamento Europeu (PE).

A líder da Juventude do Partido Popular Europeu, a maior organização política juvenil da Europa, esteve de visita a Vila Nova de Famalicão para conhecer de perto o trabalho desenvolvido pela autarquia através do projeto de fomento e desenvolvimento económico Famalicão Made IN e para conhecer um caso empresarial de sucesso de Famalicão no setor têxtil ao nível da inovação e diferenciação de produtos, a CM Socks.

Acompanhado pelo vereador para a Economia e Inovação do município, Augusto Lima, Paulo Cunha, aproveitou a presença de um candidato para pedir “capacidade de observação e auscultação da realidade portuguesa, para que depois possamos ser bem-sucedidos ao nível dos quadros comunitários”. Paulo elencou ainda a “formação profissional como uma das áreas onde mais se deve apostar ao nível dos recursos comunitários”, até porque, referiu, “o quadro que está em execução não é um bom exemplo a esse nível”. Mas também aqui, Paulo Cunha pede um olhar específico para cada território, para as suas necessidades e potencial. “É fundamental criarmos condições para que haja um maior aproveitamento possível daquilo que são os recursos financeiros disponíveis. A resiliência da economia pressupõe uma aposta cada vez maior nos recursos humanos".

Lídia Pereira falou no projeto Famalicão Made IN como “um excelente exemplo que muitas Câmaras Municipais do país estão a beber das suas boas ideias” e considerou que os futuros deputados europeus podem durante os próximos cinco anos “ajudar a conectar estas redes locais e regionais ao nível internacional com outras cidades europeias”. A candidata social democrata considera igualmente necessário “desenvolver a nível europeu uma estratégia que premeie e distinga esta especialização natural de cada território, permitindo tirar mais partido das boas diferenças e forças de cada um deles”.

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