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08.11.2022

Jorge Paulo Oliveira defende no Parlamento a manutenção da Maternidade de Famalicão

O deputado famalicense voltou a defender hoje a manutenção do Bloco de Partos do Hospital de S. João de Deus, durante a audição do ministro da Saúde no âmbito da apreciação da Proposta de Orçamento do Estado para 2023.

Jorge Paulo Oliveira, que em setembro escreveu uma carta ao titular da pasta da Saúde, assim que se tornou publico o eventual encerramento do Bloco de Partos do Hospital de Famalicão de acordo com o documento elaborado pela Comissão para Reforma das Maternidades, voltou a dirigir-se a Manuel Pizarro, desta vez na presença do próprio "apelando-lhe que, a bem das populações, decida em sentido contrário ao preconizado naquele documento".

O deputado social-democrata, começou por recordar que em 2006 "foi determinado o encerramento do Bloco de Partos do Hospital de Santo Tirso, passando estes a concentrarem-se no do Hospital S. João de Deus, em Vila Nova de Famalicão, cuja abrangência inclui, igualmente, o município da Trofa" altura a partir da qual foram feitos inúmeros investimentos na Maternidade de Famalicão, em termos infraestruturais e equipamentos, "muitos destes por ação do Município, empresas e associações, que ajudam a explicar a circunstância do Centro Hospitalar do Médio Ave, ter obtido nota positiva do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, inclusivamente na área dos "Partos e Cuidados Pré-natais".

Jorge Paulo Oliveira, recordou, igualmente, que foi por dispor de uma Maternidade, "que a autarquia, os empresários e a sociedade civil, se mobilizaram e construíram uma nova Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente, concentrando os cuidados de saúde prestados nas áreas da pediatria, ginecologia e obstetrícia".

Defendendo que o "trabalho de qualidade desenvolvido na Maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, através da sua unidade hospitalar de Vila Nova de Famalicão, que, acrescente-se, nunca encerrou portas, mesmo nos períodos mais críticos, é conhecido e reconhecido por todos", Jorge Paulo Oliveira pediu a Manuel Pizarro que "seja justo para com os famalicenses, tirsenses e trofenses, para com os demais utentes e operacionais daquele serviço, decidindo pela manutenção da Maternidade de Famalicão".

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