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14.11.2018

Famalicão precisa de planear a reabilitação das escolas dos 2.º e 3.º Ciclos e Secundário

A Escola Básica 1, 2 Dr. Nuno Simões, em Calendário, pertencente ao Agrupamento de Escolas D. Sancho I, recebeu hoje a visita de Jorge Paulo Oliveira, deputado à Assembleia da República, que foi conhecer as instalações e o projeto educativo desta escola, que “está apostada em ministrar um ensino de qualidade, querendo inclusivamente se assumir como o “quartel-general” do ensino articulado da dança no concelho, oferecendo aos alunos outras formas de aprendizagem, numa aposta que contribui para a melhoria da oferta educativa municipal”.

“Enriquecer o projeto educativo, oferecendo aos alunos outras formas de aprendizagem, outras formas de saber e a possibilidade de garantir que os jovens com uma determinada vocação possam seguir os seus sonhos”.

Recebido por Maria Helena Pereira, Diretora do Agrupamento, Joaquina Salgado, Coordenadora da Escola, Joaquim Sampaio, Presidente do Conselho Geral e diretoras adjuntas, o deputado famalicense fez uma extensa visita às instalações da EB Dr. Nuno Simões, uma escola inaugurada há duas décadas e que conta atualmente com três centenas de alunos distribuídos pelo 1º e 2º Ciclos, entre eles alunos com necessidades educativas especiais.

No decurso da visita às instalações, onde pode constatar a necessidade da realização de algumas obras de melhoramento, entre elas a recuperação do pavilhão, substituição do pavimento da sala do aluno, resolução dos problemas térmicos na cantina e reforço da iluminação exterior, o deputado famalicense que esteve acompanhado por Estela Veloso, Presidente da Junta da União das Freguesias, Pedro Oliveira Marques e Luís Barroso, dirigentes concelhios da Juventude Social Democrata, aproveitou a oportunidade para defender a necessidade de se projetar, de uma forma global, a reabilitação dos estabelecimentos de ensino dos 2.º, 3.º ciclos e secundário existentes no concelho.

“Vila Nova de Famalicão tem um conjunto de escolas, construídas no inicio dos anos 80 e 90, cujos padrões conceptuais não estão ajustados ao conceito de uma escola moderna e funcional, sendo que alguns dos seus edifícios, fruto da passagem dos anos, exigem obras urgentes de reabilitação” disse o deputado famalicense.

Segundo Jorge Paulo Oliveira “algumas escolas estão a ser intervencionadas, como é o caso da EB 2,3 de Ribeirão, e em quase todas vão sendo realizadas pequenas ações de manutenção, muitas vezes suportadas pelas associações de pais, mas falta um planeamento global das necessidades em termos de intervenções de manutenção, reabilitação e ampliação do edificado que responda às necessidades não só presentes, mas também futuras. São necessários avultados investimentos, precisamos de saber quanto custam ao erário público. Precisamos de executar os projetos, calendarizar as obras no tempo, encontrar os meios de financiamento, decidir o que é mais prioritário, definir metas no tempo e o tempo podem ser muitos anos. Infelizmente, nada disso está a ser feito pelo Ministério da Educação”.

O Deputado famalicense, recorda que o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências celebrado com o Município de Vila Nova de Famalicão em maio de 2015, obrigava o Ministério de Educação a, até ao final do ano letivo 2015/2016, preparar um plano de reabilitação para algumas das escolas incluídas na descentralização de competências, mas essa obrigação “continua por cumprir”.

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