Setembro

Cada um de nós pode ter um mês de eleição. Essa escolha é refletida em função das nossas necessidades e conveniências, das nossas expectativas ou por outras razões de foro pessoal ou profissional.
No entanto, quero fazer uma alusão ao mês de setembro não porque seja para mim o mês preferido mas pelo facto de ser aquele que, talvez, tenha mais impacto no nosso quotidiano.
Setembro é mês de mudanças, de adaptações e de regresso à rotina do trabalho com a consequente passagem da tranquilidade para a agitação diária.
É neste mês que os fluxos de emigração são mais significativos. Depois de um período de férias, de partilha de vivências, alegrias com os seus familiares e amigos e pela saudade da sua terra e do seu país, os nossos familiares regressam aos países para os quais emigraram retomando o trabalho nas suas empresas e regressando às aulas, dando assim origem a um novo ciclo.
Por cá é sinonimo de início de novo ano letivo, não tão pacífico quanto se quer fazer pensar, com muitos professores colocados nas escolas em que não vão ficar e tantos outros à espera de colocação.
Contudo, uns regressam às aulas, outros iniciam uma nova etapa escolar pela via do ingresso no primeiro ciclo ou pelo ingresso no ensino superior. Ambas as situações são geradoras de alguma incerteza, de alguma ansiedade e, sobretudo, a preocupação das famílias na (re) organização das suas vidas e na articulação dos seus horários com os horários escolares dos seus filhos, muito havia aqui a dizer da chamada escola a tempo inteiro e de que forma está estruturada. O meu reconhecimento a todos os professores, assistentes operacionais e encarregados de educação que colaboram na integração dos nossos alunos e garantem o seu ingresso no novo ano letivo de forma nem sempre tão tranquila quanto seria desejável, temos ainda de nos congratular com o apoio que a nossa Câmara Municipal dá aos alunos do primeiro e segundo ciclo ao oferecer a estes os manuais escolares.
Iniciam-se as vindimas, grande acontecimento profissional e cultural. De norte a sul as vinhas enchem-se de pessoas que recolhem as uvas para produzir os nossos afamados vinhos. A vindima é uma época singular e marcante no processo da produção, assim como, uma manifestação de tradição e a vivência de experiencias desde a colheita da uva até à criação do famoso néctar, o vinho.
Muitas das empresas retomam a sua laboração após um período de inatividade consequente da interrupção para o gozo do tradicional período de férias dos seus colaboradores. Há horários e prazos a cumprir, tarefas a realizar e objetivos a alcançar. Deste modo quero manifestar o apreço para com os empresários e os empreendedores, para com os colaboradores e entidades públicas locais que, diariamente, contribuem para o desenvolvimento do nosso concelho e para o vigor da nossa capacidade produtiva fazendo de Famalicão um município atrativo para os investidores e um dos 308 municípios mais exportadores com impacto significativo para a economia do concelho, das suas gentes e do nosso país.
Bom seria que o governo olhasse os empresários com outros olhos, como sinónimo de riqueza para o país e promoção de emprego.
Constata-se que o volume das exportações assume tendências de diminuição fruto da linha política e ideológica que se pretende imprimir ao país.
Neste arranque, Famalicão premeia as suas gentes com a já tradicional feira de artesanato e de gastronomia que nós todos gostamos.
Não podemos deixar de nos congratular com o facto de Famalicão ter sido considerado pela Universidade do Minho o Município do ano 2016 da região Norte.
Em contraste com a política económica do governo; o Programa Made-In veio estimular o empreendorismo no concelho o que contribui para o seu enriquecimento e promoção de emprego; para não esquecer que teve menção honrosa nos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, na categoria Desenvolvimento do Ambiente Empresarial, iniciativa da Comissão Europeia que visa distinguir as melhores práticas de promoção do empreendedorismo na Europa.
Podemos assim dizer que o nosso País seria um País melhor se se apreende-se e se seguisse o exemplo das políticas traçadas pelo executivo Famalicense.

Daniel Antunes
Coordenador dos TSD de Famalicão

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