Notícias

17.09.2018

Jorge Paulo Oliveira questiona Governo sobre substituição de médicos no Centro de Saúde de Famalicão

A substituição dos cinco médicos que saíram do Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão, é a título provisório ou definitivo? E os novos médicos contratados têm o mesmo grau de especialização daqueles que saíram?

As perguntas do Deputado à Assembleia da República resultam do anúncio feito pela ARS Norte dando conta que, no inicio do mês de setembro, já tinha substituído os cinco médicos da Unidade de Saúde de Cuidados de Saúde Personalizados de Famalicão (UCSP), a funcionar nas instalações do Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão.

Recorde-se que, por força daquelas saídas, milhares de utentes ficaram sem médico de família durante todo o mês de agosto e todos aqueles que tinham questões de saúde prementes tiveram que “disputar” a obtenção de uma consulta, ficando, invariavelmente, sujeitos à boa vontade dos médicos.

A ARS Norte veio esclarecer que todos os clínicos eram médicos aposentados, contratados pelo Serviço Nacional de Saúde, com contratos válidos até 31 de julho, circunstância que para Jorge Paulo Oliveira “torna ainda mais grave o facto de a milhares de famalicenses ter sido negada a adequada assistência médica” dado que, sendo conhecida a data da cessação daqueles contratos, eram “antecipáveis as consequências das saídas daqueles cinco médicos”, facto que leva o deputado famalicense a perguntar ao Governo “porque razão a sua substituição não ocorreu imediatamente”.

Na interpelação dirigida ao Ministro da Saúde, Jorge Paulo Oliveira, não deixou de vincar que a falta de médicos é mais uma manifestação do “desinvestimento do Governo na prestação dos serviços públicos, particularmente visível nos serviços de saúde, educação e acessibilidades, com claros prejuízos para as populações, neste caso para milhares de utentes daquela unidade de saúde”.

Partilhar ››