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09.09.2017

Direitos e bem-estar dos animais entram nas propostas de Paulo Cunha para Famalicão

Paulo Cunha está apostado em dar força a uma área de intervenção que não tem feito parte das prioridades das políticas autárquicas da esmagadora maioria das Câmaras Municipais do país. A defesa dos direitos e do bem-estar dos animais vão merecer particular atenção do projeto autárquico que o candidato da Coligação Mais Ação. Mais Famalicão propõe para os próximos anos para o concelho.

A criação de um Centro de Acolhimento, Tratamento e Adoção Animal é um compromisso já assumido publicamente por Paulo Cunha. “Vamos implementar um moderno e inovador centro para que os animais abandonados mereçam o cuidado que a comunidade reclama e para que os animais possam ser entregues às famílias que os queiram acolher”, explica, recordando que “o abate de animais errantes, sem prescrição veterinária, é e será, proibido no Canil Municipal.”

A instituição do cheque veterinário é outras das medidas anunciadas e explicadas por Paulo Cunha. "Vamos celebrar um protocolo com a Ordem dos Médicos Veterinários que permitirá a prestação de cuidados de saúde aos animais. O cheque veterinário terá como destinatários os animais errantes que são acolhidos em instalações municipais e os animais de estimação de famílias carenciadas."

Também a pensar especificamente com o bem-estar do animal doméstico e indo de encontro a uma necessidade há muito sentida pelos donos dos animais em Famalicão está o compromisso de criação de um parque para animais (Dog Park) que permita às famílias o convívio com os animais em condições de liberdade e plena realização. “Será uma instalação destinada aos animais, ao exercício e sua socialização com outros da mesma espécie e de pessoas diferentes, sem trela, num ambiente controlado, sob a supervisão de seus proprietários”, adianta Paulo Cunha, falando ainda numa estratégia nova ao nível dos serviços educativos que “terão também foco nos direitos dos animais e no nosso dever em os proteger, com o propósito de melhorar a sensibilidade da sociedade em relação aos animais e à sua relação com o ser humano."

Para explicar esta estratégia de defesa e de valorização dos animais por parte da autarquia famalicense nos próximos anos, Paulo Cunha recorda que “uma sociedade civilizada respeita os seus animais” e lembra o novo estatuto jurídico dos animais, reconhecendo-os como seres vivos dotados de sensibilidade e os autonomiza face a pessoas e coisas, que entrou em vigor este ano em Portugal depois de aprovada, por unanimidade, uma proposta de alteração ao Código Civil por parte da Assembleia da República.

Para além desses direitos, que estão também universalmente salvaguardados pela UNESCO desde 1978, Paulo Cunha recorda “a importância crescente que os animais têm ganho na vida das pessoas como razão acrescida para o poder local autárquico não ficar indiferente a esta problemática”.

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