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23.01.2023

Conferência de imprensa: análise da situação política local e nacional

ELEIÇÕES ANTECIPADAS PARA A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE RIBEIRÃO

Depois de uma Assembleia de Freguesia na qual foi chumbado o Plano e Orçamento para 2023, com a consequente queda do Executivo da Junta e, mais recentemente, com a renúncia de todos os eleitos da Coligação à Assembleia de Freguesia, está aberto agora o caminho para a realização de eleições intercalares em Ribeirão.

Leonel Rocha mostrou-se disponível para levar a cabo o projeto que tem para Ribeirão e, por essa razão, é o candidato da Coligação Mais Ação, Mais Famalicão, apoiada pelo PSD-CDS/PP.

A grandeza de Ribeirão e os anseios dos seus habitantes precisam de um elenco da Junta de Freguesia em ação permanente.

Leonel Rocha é um autarca com uma experiência ímpar. Um líder com uma dedicação insuperável e competência comprovada. É a pessoa certa para dar continuidade ao trabalho de excelência feito pela Coligação PSD-CDS/PP nas últimas duas décadas nesta importante Vila do concelho de Famalicão, como é também a pessoa indicada para executar os investimentos que Ribeirão precisa, com o apoio da Coligação Mais Ação, Mais Famalicão.

A decisão de renúncia não foi tomada de ânimo leve. Alguém democraticamente chumbou o Orçamento e alguém democraticamente entendeu que não tinha condições para concretizar o seu projeto. É assim legítimo haver uma renúncia quando se entende não existirem condições para governar, para concretizar o programa eleitoral e para proteger os interesses dos Ribeirenses.

Leonel Rocha merecerá de novo, estamos convictos, a confiança dos Ribeirenses e as melhores condições de governabilidade.


MATERNIDADE DO CHMA

O PSD de Famalicão aplaude a decisão do Ministro da Saúde de não encerrar a maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, que serve os municípios de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. Vai ser possível continuar a nascer em Famalicão, e isso merece todo o nosso sublinhado de contentamento.

Reconhecemos e enaltecemos a união das forças vivas na ação concertada na defesa pela manutenção da maternidade neste concelho de grande força e vitalidade económica e social.

Mas importa, sobretudo, sublinhar e agradecer o trabalho e esforços inexcedíveis da Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave e de todos os seus profissionais. Se a maternidade ficou em Famalicão, isso deve-se à qualidade de gestão da Administração do CHMA e à competência de todos os seus profissionais.

Esta foi, portanto, uma decisão coerente e justa e que nada tem que ver com cores políticas.

A manutenção da maternidade no Hospital de Famalicão acaba por ser uma boa notícia no meio dos graves problemas existentes no setor da Saúde no nosso país, no nosso distrito e nosso concelho, onde grassa a escassez de profissionais e o encerramento temporário de serviços, sendo insustentável a situação que vivemos nos últimos tempos no que concerne ao atendimento e bem-estar dos utentes.

E se a situação não é mais crítica, devemos agradecer a todos os profissionais, desde os serviços de apoio ao corpo clínico, passando pelas equipas de gestão, que têm sabido responder aos momentos difíceis que temos passado de uma forma dedicada e exemplar.

Em 2023, o PSD de Famalicão continuará atento e próximo dos problemas da sociedade civil, pautando a sua ação pela intervenção serena, responsável, mas também intransigente, na defesa dos interesses e da qualidade de vida dos famalicenses.


GREVE DOS PROFESSORES

À hora desta conferência de imprensa, haverá, em Portugal, milhares de alunos sem aulas e milhares de professores em luta pelos seus direitos.

O PSD de Famalicão compreende a luta dos professores. Mas está também preocupado com os efeitos da greve na aprendizagem dos alunos - já afetados por um longo período de pausa letiva durante a pandemia -, bem como nos preocupa o transtorno que está a causar aos encarregados de educação. Garantimos, por isso, solidariedade para com os professores, mas admitimos preocupação pelos alunos.

Estamos preocupados com esta instabilidade e com a incapacidade que o Governo tem tido em conduzir este processo negocial. Quanto mais tarde acontecer, mais prejuízos vamos ter.

Este Primeiro-Ministro está em funções há sete anos e estes não são problemas novos. São problemas com mais duas décadas! Convém lembrar que desde 1995 o PS dirige o País. Ou seja, nos últimos 28 anos, o PS foi governo 22 anos; o PSD apenas 6 anos. A situação na área da Educação é tanto preocupante como grave. Todas os partidos políticos têm responsabilidades governativas, embora uns mais do que outras.

Está na hora de o Governo resolver o problema da precarização inaceitável dos professores. Porque da resposta a este problema depende a escola do futuro e a educação dos nossos filhos e netos.

Os baixos salários, a precariedade, a instabilidade constante, a falta de progressão na carreira, a que se junta um modelo de avaliação muito contestado, são problemas sérios e a razão de ser da luta desta classe.

Só dando passos na resolução destes problemas que estão na base da luta dos professores é que poderemos ter o interesse dos jovens por esta profissão. Só assim esta carreira poderá ser atrativa para os alunos do ensino secundário quando decidem o percurso académico a seguir.

Neste momento, pode dizer-se que já vamos tarde para inverter a tendência da falta de professores nas nossas escolas. Mas, se nada for feito, esta tendência irá certamente agravar-se. Ser professor é, com certeza, uma missão, mas é também um emprego para muitos Portugueses!

A Educação constitui o vetor primário do desenvolvimento humano integral, sendo o alicerce de uma sociedade coesa e próspera; o motor do desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental.

Um país sem Educação é um país sem futuro!

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