A estupidificação da política

23-02-2017

ABANDONO. A taxa de abandono precoce na educação subiu para os 14% em 2016. É a primeira vez, em 11 anos, que o abandono escolar aumenta, depois de ter passado perto de 35%, em 2008, para 13,7%, em 2015. Significa isto que, em apenas um ano de governação à esquerda há, mais alunos a abandonarem o sistema de ensino. Claro que a culpa é do anterior governo…

ESTUPIDIFICAÇÃO. A acusação de que o PSD e o CDS querem destruir a Caixa Geral de Depósitos é completamente destituída de sentido. Transporta-nos para o domínio da estupidificação da politica. Depois do Governo de José Sócrates, com os seus empréstimos problemáticos e os calotes de milhares de milhões de euros, que quase levaram o banco público à falência, é duvidoso que se encontre um outro executivo que tenha feito tanto mal à Caixa, como o “governo da união das esquerdas”. António Costa anda há mais de um ano a dizer que é urgentíssimo recapitalizar a CGD, mas o seu executivo até ao momento não lá meteu um cêntimo. É só foguetório, mentiras e infindáveis trapalhadas. Tudo isto, isso sim, é que destrói a imagem da Caixa e agrava a desconfiança generalizada no setor bancário. Já agora, recorde-se que a última recapitalização da Caixa, no montante de 900 milhões de euros, foi precisamente feita no Governo de Passos Coelho.

ABUSO. Querer saber o que se passa na Caixa não é querer destruir a Caixa. É querer saber a verdade. É querer apurar responsabilidades politicas. É querer esclarecer tudo aquilo que deve ser esclarecido. Impedir que isso aconteça, como o fazem PS, BE e PCP, não é legal, nem sequer é democrático. É boicotar a verdade, é proteger maus políticos, é pontapear o papel fiscalizador do parlamento, é amordaçar a oposição, é suspender a democracia. É puro abuso de poder.

MEDO. Custe o que custar, PS, BE e PCP não querem que se façam perguntas, que se ouçam pessoas, que se analisem documentos. De alguma coisa devem ter medo? O que escondem? Um dia haveremos de o descobrir. Mesmo que a maioria declare o “assunto encerrado”, a verdade não se decreta.


Jorge Paulo Oliveira
Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Famalicão

(artigo publicado na edição de 23 de fevereiro de 2017 do jornal Cidade Hoje)

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