PRAÇA DO MUNICÍPIO


Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017

As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017 discutidas e aprovadas na última reunião da Assembleia Municipal, no dia 25 de novembro, refletem inequivocamente que as políticas sociais continuam no centro das prioridades de governação local em Vila Nova de Famalicão. São uma prioridade de política pública e de ação prática no terreno, na continuidade e consistência que marcam o mandato deste Executivo, mas também demonstram o arrojo e a ambição por um território com maior coesão e inovação social. Os princípios que norteiam este Executivo desde a primeira hora (princípios de estabilidade e de solidariedade), com uma forte sensibilidade social e com visão de futuro, na construção de uma cidadania ativa, são bem visíveis nas Grandes Opções do Plano para o próximo ano.

Estamos perante um orçamento que reserva mais de 20 milhões de euros de investimento para a área social e da educação e que representa mais de 25% do orçamento total.

Trata-se, naturalmente, de uma escolha, de uma orientação política firme. É intencional.

Desde logo, salienta-se o investimento em educação. A educação é uma aposta estrutural de desenvolvimento de um território: constitui um elevador social capaz de quebrar ciclos de desfavorecimento social e de gerar mobilidade social ascendente. Por outro lado, constitui o veículo primordial de capacitação de uma comunidade para a cultura, para a competitividade e para a coesão social.

A oferta de manuais escolares no 1º ciclo pela Câmara Municipal é uma prática já enraizada no nosso concelho desde há 15 anos, prática inovadora no país à época, e que contou com a oposição do Partido Socialista e dos demais partidos de esquerda. Curiosamente, é hoje um Governo do Partido Socialista em Portugal que institui uma medida semelhante, embora muito aquém do que se pratica em Vila Nova de Famalicão, pois restringe-se ao primeiro ano do 1º ciclo do ensino básico. Isto revela um desalinhamento total do partido socialista de Famalicão com o Partido socialista a nível nacional. É notório e deve ser embaraçoso!!!

Diversas e estruturantes são as medidas incluídas nas Grandes Opções do Plano para 2017 neste domínio da educação e da intervenção social.

Veio o Partido Socialista, à falta de argumentos, justificar a sua abstenção invocando o facto de o poder de compra per capita em Vila Nova de Famalicão ser de 87,5% da média nacional (100%), segundo dados de 2013. Esqueceu-se o Partido Socialista de notar que o poder de compra per capita em Vila Nova de Famalicão, é apenas 4,5 pontos percentuais mais baixo do que a média da região Norte (92%). Esqueceu-se ainda de notar que essa diferença era, em 1993, altura em que governava em Vila Nova de Famalicão, de 21,4 pontos percentuais.

Neste particular, o fundamental é ressaltar o movimento de convergência do valor do poder de compra per capita em Vila Nova de Famalicão ao longo dos anos, até à atualidade, o que denota que o desenvolvimento tem sido contínuo e estruturado.
A prova de que estamos no caminho certo é a aposta que este Executivo tem feito e continuará a fazer na educação, que contribuirá para o aumento do nível de qualificação da nossa população ativa, e por essa via para o aumento da empregabilidade, num concelho onde a taxa de desemprego é muito mais baixa do que a média nacional.

Estamos, pois, perante um orçamento para 2017 que nos merece credibilidade, pois é sério, de rigor e de continuidade que confere estabilidade e consistência à vida social concelhia e que nos permite encarar o futuro com mais confiança.

O social continua a ser uma prioridade na estratégia de desenvolvimento local, e este Orçamento comprova-o uma vez mais.

Paula Peixoto Dourado
Deputada Municipal

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