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05.09.2019

PSD quer mais e melhores apoios na área da Saúde Mental e das Dependências

São precisos mais e melhores apoios por parte do Estado às instituições famalicenses que atuam na área da saúde mental e das dependências. Esta foi a principal conclusão que os candidatos do PSD de Vila Nova de Famalicão que integram as listas à Assembleia da República por Braga retiraram das visitas que realizaram esta quarta-feira a três instituições famalicenses que diariamente lidam com estas problemáticas – a Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave, a LIPAC – Liga da Profilaxia e Ajuda Comunitária e o Projeto Homem.

A comitiva liderada pelo candidato Jorge Paulo Oliveira arrancou mais uma jornada de trabalho do período de campanha pré-eleitoral na vila de Riba de Ave, onde está a ser construído o CIDIFAD – Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento de Demências que aposta na investigação científica neste domínio, no diagnóstico, na formação de profissionais e também de cuidadores informais. Um projeto que, segundo Jorge Paulo Oliveira, “permitirá aumentar significativamente a capacidade institucional no norte do país no domínio da problemática da demência”.

A este nível, recorde-se que num relatório sobre a demência publicado em 2018 pela OCDE, Portugal aparece como o 4º país com mais casos. “São números alarmantes que nos levam a reclamar por um plano ou estratégia nacional para o acompanhamento da patologia”, refere, a propósito, Jorge Paulo Oliveira.

Números preocupantes são também os da dependência. Em 2015 estavam inscritos no Centro de Respostas Integradas (CRI) de Braga 459 utentes residentes no concelho famalicense e foi precisamente para saber que respostas sociais existem no território para esta problemática, no plano da prevenção, tratamento e reinserção, que os candidatos do PSD visitaram, da parte da tarde, a LIPAC e o Projeto Homem.

Destas duas visitas há também conclusões preocupantes a retirar, para as quais Jorge Paulo Oliveira pede atenção redobrada por parte do poder político. “Os programas de prevenção precisam de ser intensificados e há novas realidades e necessidades que precisam de ser supridas. Uma delas é a necessidade premente da implementação de uma unidade de internamento de longa duração direcionada exclusivamente para os mais jovens, mas também a necessidade de criar um tratamento descentralizado do Centro de Respostas Integradas, que já existe relativamente a Guimarães, Braga e Barcelos, mas que não se verifica em Famalicão”, referiu.

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