Notícias

16.09.2019

“A despoluição do Rio Ave não se consegue por causa de medidas discriminatórias e parcelares”

“O Governo não cumpriu a resolução 63/2017 de 11 de abril, onde a Assembleia da República, por unanimidade, recomenda a implementação de um plano de despoluição e recuperação ambiental da bacia hidrográfica do Ave, mas em contrapartida avançou com a implementação de um plano de intervenção nos rios Vizela, Burgo e Ferro”. Para Jorge Paulo Oliveira este fato é mais um “exemplo da forma desigual com que a Administração Central olha para os territórios e muito particularmente para Vila Nova de Famalicão”.

O candidato famalicense à Assembleia da República que integra as listas distritais do PSD esteve a “olhar de frente os nossos rios” e denunciou a medida “discriminatória e contraproducente tomada pelo Governo”.

“A despoluição e revitalização da bacia hidrográfica do Ave só será possível com uma abordagem integrada e colaborativa por parte do Estado, um plano de conjunto que olhe para este património como o ecossistema integrado que é e não com medidas avulsas tomadas em função de tudo menos daquilo que interessa que é valorizar e preservar este valioso património natural”.

Jorge Paulo Oliveira recorda que este é um problema que reúne um consenso geral nos municípios servidos pela Bacia Hidrográfica do Ave e que tem motivado tomadas de posição conjunta. Recorda que “há uma nova realidade no relacionamento das comunidades para com os seus recursos hídricos, de desejo de proximidade e de valorização, que importa preservar e potenciar”, refere. “Mas, para que isso aconteça, é preciso conseguir-se a despoluição dos rios, a revitalização das zonas ribeirinhas e a recuperação do património associado, como moinhos, açudes e pontes, como é exemplo maior a Ponte da Lagoncinha, em Lousado”.

O responsável político, que no âmbito da sua atividade parlamentar desenvolvida nos dois últimos mandatos legislativos, tem vindo a lutar insistentemente por “um novo olhar da Administração Central para o Rio Ave”, assegura que “não vai desistir”, enquanto o problema da poluição subsistir no rio. “A poluição que ainda persiste nos nossos rios é um problema que urge resolver para que as pessoas possam voltar-se para os rios como é seu desejo”.

Partilhar ››